Justiça determina expedição do atestado de óbito de Eliza Samudio
Bruno Fernandes, acusado pelo sequestro e morte da modelo, vai ser julgado em 4 de março

— Se já existe uma decisão que reconhece a morte da vítima, não faz sentido determinar que seus genitores ou seu herdeiro percorram a via-crúcis de outro processo para obterem outra sentença judicial que declare a morte de Eliza Samudio.
Para o advogado do goleiro, Lúcio Adolfo da Silva, não há elementos que comprovem a morte de Eliza.
— Quero saber com que elemento a juíza vai se basear para determinar como esta moça morreu. Acredito também que não seja competência dela determinar isso. A verdade é que todo mundo está trabalhando para comprometer a defesa dele.
A mãe de Eliza, Sônia Fátima de Moura, saía com o neto do consultório de psicologia, onde o filho do goleiro recebe atendimento, quando soube da autorização judicial para o atestado.
— Quero saber com que elemento a juíza vai se basear para determinar como esta moça morreu. Acredito também que não seja competência dela determinar isso. A verdade é que todo mundo está trabalhando para comprometer a defesa dele.
A mãe de Eliza, Sônia Fátima de Moura, saía com o neto do consultório de psicologia, onde o filho do goleiro recebe atendimento, quando soube da autorização judicial para o atestado.
— Isso mostra a certeza da Justiça de que ela está morta. Isso é o reconhecimento da morte.
Sônia ainda busca os restos mortais da filha, apesar do Ministério Público garantir que Eliza foi esquartejada. Em nenhum momento ela cita o nome de Bruno ou dos demais acusados.
— No meu coração de mãe, tenho esperança de saber. Gostaria que a Justiça tivesse meios para tirar deles o que foi feito com o corpo. Não quero ter só a certidão de óbito, mas também os restos. Ou, pelo menos, que o assassino conte o que fez com ela, que tenha misericórdia. Tem uma criança que sofre muito e vai sofrer mais ainda por não saber o que aconteceu com a mãe.
Nesta terça, a Justiça autorizou a quebra do sigilo bancário do ex-atleta do Flamengo. O Ministério Público quer rastrear a movimentação na conta para saber se Bruno destinou recursos para os envolvidos no sequestro e cárcere da modelo. O período entre janeiro e julho de 2010 vai ser analisado pela acusação - quando Bruno recebia cerca de R$ 250 mil mensais do Flamengo.
No dia 4 de março, Bruno, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e Dayane Rodrigues vão a julgamento pelo sequestro e morte da ex-modelo. Em novembro de 2012, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e Fernanda Gomes de Castro foram condenados a 15 e 5 anos de prisão, respectivamente.
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